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  • JUNDIAÍ - SP
  • Avaliação
  • Fale comigo
  • A sonho arranha céu

    Eu sonho com as suas mãos e num vento fraco e morno, num soturno grau, um contorno. eu olho eu sonho eu velo a céu suponho. -um véu eu ponho. Continuando a sorturno grau - o contorno que me remete a estado de vazão de evaziva estação vazias estão as mãos com as quais sonho. Um barulho surdo eu me enconlho a frio um olho sutil  me mira de cima brilha de rima astro civil.</
  • Volga

    A Olga escondia algo a Olga nadava no lago e via tudo. A Olga ia muda e falava ao mundo. A Olga gostava de ir fundo no lago e no mundo gado vida gorda presente aceito de bom grado. A Olga escondia algo do mundo. Forte logrado oeste arrebolado leste forjado arrebol no mundo, a Olga escondia algo a sol. A Olga remediava sul consertava este se virava norte sorte sorte não perder assim solte não perder o fim sorte. Corte em mi
  • Eras

    Me sinto percorer um meandro vazio. Um fio tênue entre tuas pernas e bocas alheias. Que querem me comer. Me acabar. Escondendo minha mente falo onde quente quem te esconde? quem te diz onde? Quem me fez? responde queime meus olhos lâmina vil. Me corta e frio.
  • Possibilidades

    Precisando de estímulos, peço a você que me dê palavras novas, novos arranjos, e nem precisam ser coloridos, eles matizam-se por conta própria. Aproveite que minha estesia hoje foi trocada por orgias. Não quero o belo, quero um apelo. Não quero um singelo, quero um espelho. Eu olho para suas flores e pago pra ver até que ponto me faço acreditar. Até que ponto acredito te amar. Talvez seja ânsia pela imparcialidade e o medo inconfessável e a toda hora c
  • Sobre cinismo

    Do ralo que me esgota e me leva pro esgoto. teu gosto. Gosto de quando me diluo e sinto minha superficialidade nada básica no chão. Talvez trágica. eu sumo Escassez mágica. Teu rosto que me infesta e me incesta de vontades pesadas de doçura calada de uma mente exangue e quase em extinção. Sangria de verdades glóbulos de ferro jorro de maldades. Me morro em silêncio. Me corro meu rastro incenso
  • Tanto faço

    Eu errante de abismos. caminho Me ponho pra fora de mim. ladeira abaixo É apenas paliativo sem muito motivo algo que cativo Abaixo ladeira eu racho. Por debaixo da unha eu rio  me deságuo eu rio me desabo me rebaixo inteira me desuso e desvario. Ladeira abaixo eu racho Não que eu me concerte hoje deus não me converte mas ainda assim acredito na passionalidade na possibilidade de arrebatamentos com certeza e nos atos a
  • Sobre particularidade

    No meu paraíso particular você me diz não. Você recusa tudo que te ofereço. Sou exclusa e não te merço. No meu paraíso particular você não faz amor comigo. Você se importa com o umbigo. um escândalo silencioso. Me diz o que você quer que eu faça. Me diz o nome da tua caça. Espero que o meu sonho não se torne realidade. (de) tao pura perversidade No meu sonho eu fujo e corro bem rápido. Eu sujo e mo
  • Aqui fora dentro

    À espera de qualquer coisa  que me dê força ou me palpite. Penso lá dentro e aqui fora tento me impessoalizar me imposibilitar de algo que me irrite. E aqui fora dentro tento não me quebrar tento não me estatizar, por isso calada. Não me comprem. Ainda não estou à venda.
  • Um...dois...três...

    Que o meu sangue não pulsado  já pulsando pingue em gotas grossas como chuva de vontade como plavras de verdade no teto. No meio da testa. Testando você. É tudo mentira! Não confira. É tudo jorrado asfalto teto telhado com cheiro doce e enjoativo de fruta de ontem  um cheiro chato e impregnativo me descontem. É um ritmo que não sai ca cabeça. Quase alienação
  • Ágape

    O meu idealismo é muito puro. A única coisa de Eva que ainda me pertence. Eu sou muito pura. O meu idealismo é muito puto Eu sou muito pu*a. Não reconheço mais o que vejo nem o que não vejo Agnósia Amnésia Frenésia. Eu gosto de inventar o que não beijo. Eu gosto de acreditar no que minto. porque eu sinto. Eu cultivo vícios, eu perco o início e não tenho margem. Alinha à esquerda De
  • Cenas

    Aquele mesmo amarelo, a essa altura você já deve saber qual é. Aquele amarelo que enelva e me leva  e me lava amarelada. Amarela e salgada. Amarela e apaixonada. O que me falta é você pra combinar do meu lado. Eu que não tenho combinação Já pensou que só você me cai bem? Me faço tranças, mexo comigo pra mexer com você e você mexe com nada e mexe comigo inteira metade tarde toda. <
  • Do que já aprimoramos

    Das suas mãos mágicas que não são videntes. Me semeiam sorrisos bobos e uma cara tarada que não consigo esconder. Me intermeiam promessas loucas e tara lavada que não consigo remover. das suas mãos mágicas que não são videntes as beijo de olhos fechados, as suas digitais palatáveis e o seu tato volátil. Tátil. Dos seus olhos tão limpos e sem fumaça dos seus olhares esquivos e de pirraça dos seus gostos esqu

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